Atheist Who Kneel and Pray
By Tarryn Fisher
"That's why people create art, because love crawls inside them and they need a way to get it out."
Então,eu estava pensando aqui em como esse livro me deixou toda sentimental e eu precisava falar dele de um jeito ou de outro. Não sei bem se essa resenha vai ficar coerente e digna de ser lida, afinal é a primeira vez que faço isso e esse livro realmente mexeu comigo.So... Here it goes!
Yara é uma garota bastante complicada. Ela é de Londres porém está viajando por toda América. Em Seattle, ela conhece David, um compositor e cantor. E já vale dizer aqui que a Tarryn não fez com que o David fosse aquele tipico cara cantor de rock badass. O David é sincero, gentil, tudo de uma maneira bem realística. Isso sempre me atraiu nos livros da Tarryn, a forma como ela escreve coisas reais, normais e Atheist Who Keel and Pray não foi nada diferente. Mas chega de babar a autora rs
Yara é um narcisista assumida. Ela se relaciona, geralmente, com artistas, e sempre vai embora... Deixando o cara criar o que desejar com sua dor. Ela não consegue permanecer com ninguém e em nenhum lugar. E com David tinha aquela remota possibilidade de tudo dá certo. (pelo menos era o que eu esperava).
Yara conhece o David em um bar onde ela trabalha e a interação entre os dois é algo que vai acontecendo naturalmente. Yara atrai a atenção de David quando ele coloca os olhos nela, pela primeira vez, e aos poucos ele vai abrindo seu caminho até ela. Yara era sua musa, afinal. Porém as coisas vão acontecendo e a mente paranoica e insegura de Yara não conseguia diferenciar do que era realidade e do que sua mente inventava. E chegou um momento em que eu pensei "Já era. Depois de tudo isso é impossível esse relacionamento dá certo. Já está condenado!" E isso me deixou tão mal que por um momento eu esqueci que era apenas uma leitora lendo MAIS UM livro. Por um breve momento eu era Yara e David, e meu mundo estava desmoronando.
A história é escrita de uma maneira única (pelo menos pra mim). Eu sentia cada palavra. Cada insegurança. A escrita tem aquele toque leve onde você simplesmente ler por horas e horas sem perceber.
Bom, esse livro foi uma experiência maravilhosa, mesmo que dolorosa. A cada livro que eu leio da Tarryn me apaixono mais por sua maneira única e realística de mostrar o amor, e o que ele pode causar. Afinal, por mais que contos de fadas sejam maravilhosos é sempre bom ler um livro que nos diga "Não é bem assim, o amor também fere!" e isso é o que a Tarryn faz.
Marcado como favorito <3
5 estrelas.
(Resenha by Nastya)
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